Estreia nesta sexta-feira nos cinemas o longa-metragem O Homem de Aço, que promete dar início a mais uma sequência de filmes do herói Super-Homem.
Adaptar histórias de sucesso para o cinema é sempre difícil. Quando a adaptação em questão é de um dos personagens de quadrinhos mais populares de todos os tempos, então, é ainda mais complicado. Por isso foi árdua a tarefa que o diretor Zack Snyder (300, Watchmen) recebeu ao aceitar comandar Homem de Aço.
Desta vez, um novo olhar, ainda mais apoiado em efeitos especiais e um orçamento estimado em US$ 225 milhões, Snyder não só teve de trazer Clark Kent para os dias atuais, como também de fazê-lo à altura dos recentes sucessos na transposição de heróis para as telas, como o Batman de Christopher Nolan – aqui, aliás, como produtor do longa. É justo dizer que ele conseguiu cumprir ao menos parte da tarefa.
O longa-metragem começa com o nascimento de Kal-El (o Super-Homem) no planeta Krypton – fadado ao fim. O bebê logo é enviado à Terra por seu pai, o cientista Jor-El (Russell Crowe). Conselheiro de Krypton, o personagem é jurado de vingança pelo general Zod (Michael Shanon), vilão que ele impede de tomar o poder. Antes de ser preso, porém, Zod promete ir atrás do filho do inimigo no futuro, na Terra, adotado por um casal pacato, Jonathan (Kevin Costner) e Martha (Diane Lane) e Kal-El (Henry Cavill) passa a se chamar Clark Kent.
Assim como o Batman de Nolan, Clark Kent é um homem atormentado, o que é enfatizado logo no início, em uma longa sequência que mostra o herói em uma jornada para descobrir quem é e de onde veio – o que acaba levando, também, à sua transformação em Super-Homem.
A sua luta para se adequar à vida na Terra é apresentada por meio de memórias de sua infância. Quando descobre sua origem, porém, ele se transforma em Super-Homem e atrai a atenção de Zod. Como prometido, o vilão tentará dominar o filho de Jor-El e a Terra, cabendo ao herói enfrentar o inimigo. E assim permanece, até que seu caminho cruza com o da repórter Lois Lane (Amy Adams), que investiga a descoberta de uma suposta nave espacial sob o gelo. É aí que o herói vai descobrir sua verdadeira identidade .
No clímax de “O Homem de Aço” em sua reinvenção cinematográfica do herói, Superman enfrenta o General Zod em uma batalha de superseres jamais vista no cinema. Em outras palavras: o número de corpos nos destroços é imenso, a destruição é quase interminável. Imagine o clímax de “Os Vingadores” turbinado por um Michael Bay em escala maior do que no terceiro “Transformers”.
Mostrando-se muito melhor que seu horrendo antecessor, Homem de Aço tem tudo para ser o primeiro de uma série de grandes filmes de um herói por muito esquecido.